Páginas

Turmas:

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Como a febre amarela se propaga?



  A Febre Amarela 


A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias) e gravidade variável. É transmitida por mosquitos contaminados por um vírus do gênero flavi-virus, da família Flavi-viridae. Ocorre na América Central, na América do Sul e na África. No Brasil, a contaminação pode ocorrer em áreas silvestres e rurais.
O nome febre amarela surgiu porque a lesão no fígado leva à icterícia, que dá uma tonalidade amarelada à pele do paciente. Dois dias após a inoculação da vacina, aumentam vários mediadores inflamatórios como o fator de necrose tecidual, e várias interleucinas.    
O pico da viremia ocorre em 5 a 6 dias, e o pico de mediadores inflamatórios ocorre após uma semana. A liberação desses mediadores inflamatórios é que causa o quadro clínico semelhante a um episódio de . A doença causa hemorragias em fígado, rins e estômago, o que pode levar a vômitos com sangue.        
        
A desidratação e a lesão renal podem levar à insuficiência renal. No coração, a doença pode causar uma miocardite com insuficiência cardíaca e arritmias. As hemorragias se devem à lesão do fígado, órgão que produz os fatores de coagulação, e a alterações das plaquetas e da parede dos vasos (endotélio).
Há uma imunidade heteróloga, ou seja, quem já teve dengue pode ter uma proteção parcial à infecção pela febre amarela. A doença é mais grave em pessoas jovens e idosos.
A febre amarela é causada por um flavi-virus, um vírus RNA que se reproduz dentro das das células pessoas contaminadas. A reação do corpo é produzir anticorpos que se ligam ao vírus. Existem dois tipos diferentes de febre amarela: a urbana e a silvestre. A principal diferença é que nas cidades, o transmissor da doença é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Nas matas, a febre amarela ocorre em macacos e os principais transmissores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que picam preferencialmente os macacos.
Esses mosquitos vivem também nas vegetações à beira dos rios. Primeiro picam o macaco doente e depois, o homem. A contaminação do homem acontece quando ele invade o habitat dos macacos. A forma silvestre da doença provoca surtos localizados. A forma urbana da febre amarela desapareceu há várias décadas.
Quando a fêmea do Aedes aegypti pica alguém que tem o vírus no sangue, ele se contamina e passa a transmitir o vírus para outras pessoas nas próximas picadas. O Aedes é um mosquito de hábitos diurnos. O transmissor da dengue, o mosquito Aedes aegypti tem origem africana, tendo sido reconhecido pela primeira vez no Egito, levando ao seu nome. Ele chegou ao Brasil nos navios negreiros, onde se reproduzia nos depósitos de água dentro do navio nas viagens da África para cá.
        
        
No início do século 20, em 1903, Oswaldo Cruz, implantou um programa de combate ao mosquito que se prolongou por anos. O medo, na época, eram as epidemias de febre amarela. O Aedes chegou a ser erradicado no Brasil na década de 50, mas retornou na década de 80 com uma epidemia de dengue em Roraima.
Nas zonas urbanas e em algumas rurais a transmissão ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado; nas selvas da América do Sul, pela picada de mosquitos silvestres, como os Haemagogus janthinomys, Haemagogus albomaculatus, Haemagogus leucocelaenus e Sabethes chlopterus. O período de incubação no homem varia de três a seis dias. Não existe transmissão de pessoa para pessoa.
Os sintomas da febre amarela são: febre alta, cefaléia (dor de cabeça), calafrio, dor lombar, dores musculares na região do estômago, náuseas, vômitos, mialgia, prostração e congestão conjuntival com duração em torno de três dias. Após esse período a doença pode evoluir para a cura ou agravamento do caso. Nos quadros graves aparece febre alta, icterícia, hemorragias (bucais e cutâneas, hematêmese e melena), hipotensão, entre outros quadros.
A febre amarela é uma doença sistêmica que acomete o fígado. Ao inflamar, o órgão deixa a pessoa com coloração amarelada na pele e no branco dos olhos – é a icterícia e daí vem o nome. Há formas muito leves da doença que não chegam a formar a icterícia, mas a febre ocorre em todas as situações.
Se os bebês residerem ou forem viajar para as áreas endêmicas, a partir dos 9 meses; em situações de epidemia ou surtos pode-se antecipar a idade da vacinação para 6 meses. Não é preciso jejum nem preparação especial. A vacina começa a fazer efeito após o décimo dia de aplicação e protege por 10 anos.
Crianças menores de 6 meses; portadores de imunodeficiência
congênita ou adquirida ou leucemias, linfomas e aids; pacientes sob tratamentos com imunossupressores (corticóide, quimioterapia antineoplásica, radioterapia, etc.); gestantes - como regra geral nenhuma vacina viral atenuada deve ser administrada na gravidez; pessoas com história de reação anafilática após ingestão de ovo. O adiamento da vacinação é recomendado durante doenças febris graves e tratamento com imunossupressor (até três meses após a suspensão de seu uso). Não há contra-indicação em relação a vacinação simultânea - recomenda-se intervalo de pelo menos duas semanas entre as vacinas virais atenuadas (sarampo, rubéola, caxumba), exceto em situações especiais (por exemplo, vacinação contra o sarampo).
Devem tomar a vacina as pessoas que residem ou vão para os estados do Amapá, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Roraima,.Amazonas, Pará, Goiás e Distrito Federal. São áreas de transição – próximas das áreas endêmicas – alguns municípios dos estados de Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E são áreas de risco potencial alguns municípios dos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. Alguns países também exigem a vacinação para permitir ingresso de estrangeiros.


Nome: Isabelle Christine Henriques Silva
Turma: 701

Nenhum comentário:

Postar um comentário